A população da Grande SP afrouxou a economia de água, diante da maior crise de abastecimento e da possibilidade de um rodízio severo em 2016.
O relaxamento ocorreu em agosto, quando aumentou o número de pessoas que ficaram de fora do programa que oferece desconto na conta aos que reduzirem o consumo.
Segundo a Sabesp, empresa de água do governo Geraldo Alckmin (PSDB), 80% da população reduziu o consumo em agosto, contra 83% no mês anterior.Esse é o pior desempenho do programa de bônus desde fevereiro de 2015.
A adesão da população ao programa de bônus é uma das condições dadas prelo presidente da Sabesp, Jerson Kelman, para que Sp não decrete um rodízio (corte do fornecimento de água) em 2015.
A principal condição porém, é a inauguração nas próximas semanas da tubulação que levará água do sistema Rio Grande (cheio) para o Alto Tietê (em situação crítica).A obra, antes prometida para maio está quase 90% concluída, segundo o governo.
Com a interligação, represas do Alto Tietê (extremo lesta da Grande SP) terão condições de liberar água também a moradores atendidos pelo Cantareira, o maior manancial e perto de um colapso. Apesar de descartar um rodízio neste momento, o governo Alckmin submete há um ano e meio milhares de moradores da Grande SP a um sistema de racionamento (entrega controlada de água) moradores, principalmente da periferia, passam até 20 horas por dia com as torneiras secas.
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