sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Sofrendo mais e mais com a falta d'água!

Alguns bairros das cidades de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, além da Ilha de Paquetá, bairro da cidade do Rio de Janeiro que fica na região nordeste da Baía de Guanabara, enfrentam falhas no fornecimento de água.

Segundo a professora Maria Valdívia, moradora do bairro de Paraíso, em São Gonçalo, desde quarta-feira (14) não chega água em sua casa. “Está cruel isso aqui. Estamos fazendo economia de guerra, tentando gastar o mínimo possível, chuveiro abrir bem devagarzinho, hoje que eu coloquei roupa para lavar e estou reaproveitando a água que sai da máquina".
A moradora relatou que hoje (18) a água voltou, mas ainda sem regularidade. Ela diz que não houve aviso oficial aos moradores afetados, nem quando o fornecimento foi interrompido nem sobre o retorno. “Esse aviso não foi bem divulgado não, deveria ter sido divulgado pelas redes de televisão, chamando o tempo todo, porque quando eles querem, eles fazem uma coisa mais enfática. Lógico que todo mundo precisa ter consciência, mas não adianta um ter consciência para não gastar água e a água estar jorrando na rua. Desde quarta que está sem água, hoje voltou, mas a gente não sabe até quando vai ficar”.
Em São Gonçalo, há relato de falta d'água em bairros como Mutuá, Alcântara e Boa Vista. Em Niterói, moradores de bairros mais nobres como São Francisco e Icaraí, na zona sul da cidade, e Piratininga e Itaipu, na região oceânica, não relataram falha no abastecimento.
De acordo com nota divulgada, na sexta-feira (16), pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), a falta de chuvas baixou o nível dos rios Guapiaçu e Macacu, que alimentam o sistema Imunana-Laranjal, que fornece água para essa região.
“Nos últimos dias, a vazão desses rios reduziu drasticamente obrigando a execução de manobras operacionais excepcionais. Contudo foi necessário diminuir a produção de água no Sistema Imunana-Laranjal, reduzindo consequentemente o fornecimento de água à população destes municípios”, informa a Cedae.
Um pico de luz ontem (17) também afetou a distribuição de água, deixando o sistema Imunana-Laranjal sem energia elétrica por cerca de 5 minutos. De acordo com a concessionária Ampla, o problema já foi resolvido. “A Ampla informa que um desarme numa linha de transmissão interrompeu, durante cerca de cinco minutos, o fornecimento de energia para o sistema Imunana-Laranjal, na manhã de ontem. A Ampla acrescenta que as causas estão sendo apuradas”.
Obs: Essa é uma publicação do dia 18/10

Doenças causadas pela água contaminada

A água contaminada, geralmente por fezes humanas ou de animais, é uma grande vilã, que provoca graves doenças nos seres humanos. A contaminação pode se dar pela ingestão de alimentos infectados pela água durante o seu preparo ou pelo contato com a pele, durante o banho ou qualquer outra atividade.
A falta de saneamento básico (rede de esgoto ou falta de água tratada) também é parte integrante do processo de contaminação, atingindo rios, lagos, mananciais e até mesmo o mar. Esse processo se estende também para além da água, pois a contaminação e doenças podem vir de parasitas ou mosquitos que se reproduzem na água parada, como é o caso da dengue e da febre amarela. Em outros aspectos, há a contaminação da água por produtos químicos, como chumbo e flúor, que se ingeridos ou em contato com a pele, também podem provocar diversos problemas a saúde.

Algumas doenças infecciosas transmitidas pela água

Cólera

Causada pela bactéria Víbrio Cholerae, caracteriza-se por um caso grave de diarreia aquosa, levando rapidamente à desidratação. Pode ser adquirida também por via fecal-oral, por meio de água ou alimentos contaminados.

Diarreia Infecciosa

Vários vírus, germes, parasitas e bactérias podem contaminar a água, na maioria das vezes pela via fecal-oral, e causar quadros bem graves de diarreia.

Hepatite A

doença causada por água contaminada
A Hepatite A é uma infecção viral cuja transmissão se dá pela via fecal-oral, contaminando alimentos através da falta de higiene ou do contato das fezes infectadas com a água, onde não há saneamento básico. Alguns dos sintomas são: diarreia, náusea, perda de apetite, febre, dores pelo corpo e vômitos. Uma semana após o contágio e o aparecimento dos sintomas, o paciente apresenta a icterícia, cujos sintomas são pele e olhos amarelados.

Esquistossomose

Conhecida também como doença do caramujo ou barriga d’ água, a esquistossomose é uma infecção transmitida pelo parasita Schistosoma, que vive em águas povoadas pelo caramujo e contaminada por fezes.

Leptospirose

Transmitida principalmente pelos ratos de esgoto, a leptospirose se dá por diversas formas, sendo a principal, pelo contato direto da pele humana com a água contaminada pela urina dos roedores. Febre alta, calafrios, dores pelo corpo, diarreia, náuseas e vômitos são alguns dos sintomas da doença, além da vermelhidão acentuada dos olhos.

Sabesp tem prejuízo financeiro pela primeira vez na crise hídrica

  A Sabesp, empresa paulista de saneamento, apresentou prejuízo de R$ 580 milhões em seu faturamento no terceiro trimestre desse ano. Essa é a primeira vez, desde o início da crise hídrica, em que a empresa fechou um trimestre no vermelho. No mesmo período do ano passado, já durante a seca paulista, a empresa havia conseguido um lucro de R$ 91,5 milhões. Os dados foram apresentados na noite desta quinta-feira (12).
  No primeiro e segundo trimestre deste ano, o lucro da empresa havia sido de R$ 477 milhões (50% maior do que na comparação com o ano anterior) e de R$ 302 milhões (queda de 10% em relação ao ano anterior), respectivamente.
   De julho a setembro deste ano, entre os custos e despesas que aumentaram estão justamente os de construção, totalizando R$ 2,6 bilhões o que é 10% maior do que o ano passado. Um dos principais gastos de uma empresa de saneamento, a energia elétrica foi, 40% maior do que há um ano.
  A empresa também sofre grande impacto cambial, já que grande parte de suas dívidas estão em moeda estrangeira, que se valorizaram frente ao real.
  A saúde financeira da Sabesp foi fortemente impactada com a crise hídrica já que foi obrigada a diminuir o volume de água vendida para seus clientes. Em um ano, o volume de água vendida variou de 892 bilhões de litros para 841 bilhões de litros. Ou seja, agora, a empresa está vendendo ainda menos água do que há um ano, quando São Paulo já estava em grave crise.
  Outro problema sobre o ponto de vista financeiro para a empresa é que o governo do Estado de São Paulo, que é controlador da empresa, instituiu um programa de bônus aos clientes que economizassem água. Ou seja, além de vender menos água, a Sabesp passou a vende-la com desconto para alguns. No meio do caminho a Sabesp ainda conseguiu dois aumentos de tarifa, mas mesmo assim disse que os reajustes estão abaixo das expectativas da empresa para que saísse de seu "stress financeiro" como dizem os executivos da empresa.
  Além disso, para conter a crise, a empresa tem que contar com recursos próprios para investimentos em obras que estavam programadas para acontecer nos próximos anos. Feitas sobre rito emergencial, as obras foram concentradas em um curto espaço de tempo e ficaram mais caras do que previstas.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1705718-sabesp-tem-prejuizo-financeiro-pela-primeira-vez-na-crise-hidrica.shtml

Água doce, doce água

                             
                                                 


De mar é feita a terra,
De água é feita a gente.
Abaixo o desperdício!
Poupar água:coisa urgente!
Clara, doce ou gelada,
Verde, azul ou transparente,
Sem a água não há nada.
Nem floresta, nem semente.
Água doce mata a sede,
Água doce é a que lava.
Cachoeira, rio ou fonte...
Só não pode ser salgada.
Tanto bate até que fura,
Diz o ditado popular...
Cuida dela! Você jura?
Vamos economizar!
 De: Evelyn Heine

Canção sobre a água



Música: Tenho Sede
Ao som de: Gilberto Gil e Dominguinhos

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